Gestão
de Efluentes e Resíduos
- O que é a Gestão de Efluentes e Resíduos?
O efluente industrial é basicamente água,
porém não é a mesma água utilizada nas residências e edifícios comerciais.
Neste caso é a água residual de processos produtivos industriais. As indústrias
utilizam água em diversos processos, seja para incorporar aos seus produtos,
seja para lavagem de equipamentos e fábricas, tratamentos químicos, biológicos
etc.
O controle de resíduos sólidos tem como foco a
redução, a reciclagem e a reutilização de materiais em toda a nossa cadeia de
valor, dos fornecedores à etapa de pós-consumo, buscam eficiência de custo
combinada à gestão de impactos.
- Quais os seus processos e destinos?
- O que acontece com as empresas que desrespeitam a natureza?
Ao se
tratar da legislação a respeito disso, com as leis nº 9.605/98(Lei dos Crimes
Ambientais) e 12.305/2010 (Política Nacional dos Resíduos Sólidos - PNRS), a pessoa
jurídica, autora ou coautora do crime ambiental, pode ser penalizada ou ter sua
companhia liquidada, ou seja, cuja finalidade é omitir a prática da infração
ambiental. A multa pode chegar até 50 milhões de reais, podendo ser paga caso o
infrator conseguir recuperar os danos causados na área degrada do crime
cometido. Enquanto na lei da PNRS, é obrigatório a indenização dos danos
ambientais provocados, não importando o responsável pela infração e o
Ministério Público pode organizar ações de responsabilidade civil e obrigar a
empresa poluidora de recuperar os impactos ambientais originados dela.
Fora
essas leis, a empresa perde a sua imagem no mercado, já que os consumidores deixarão
de consumir os produtos dela devido ao fato agrediu o meio ambiente, gerando
desconfiança e perda de crédito no mercado da companhia. Todavia, não se pode solicitar
empréstimos e financiamentos para marcas que não respeitam com o meio ambiente.
- Exemplos de empresas que integram tal gestão:
A Coca-Cola,
uma das empresas mais conhecidas no mercado mundial, adotou no ano de 2018 as garrafas
retornáveis, cujo foco é reduzir o consumo de toneladas de plástico na produção
dos rótulos de refrigerantes (o que corresponderia 200 mil garrafas por minuto).
A duração estimada pela gerente de sustentabilidade da companhia, Thais Vojvodic
é aproximadamente de 25 ciclos e emite 62% menos de carbono, isto é, podem ser
reutilizadas até nessa quantidade. Isso ocorre, pois o consumidor pode danos
irreversíveis na garrafa, como bater, derrubá-la no chão e esmagá-la, por
exemplo.
Por
serem encaminhadas para a reciclagem, não é levada para o incinerador, nem
aterro sanitário, contribuindo assim para a amenização de resíduos no meio
ambiente. Entretanto, caso o consumidor por querosene no objeto retornável,
isso acaba desfavorecendo a sua função, o que leva a gerente encerrar o ciclo
dessa garrafa em específico para não causar problemas aos futuros consumidores.
Com
investimentos nessa nova linha de produtos sustentáveis, a empresa prevê um
investimento de 1,6 bilhão de reais (2016-2020), além de reciclar 100% das
embalagens presentes no seu mercado até no ano de 2030. A gerente complementa
também que a economia circular (as garrafas retornáveis, no caso), é
financeiramente melhor que a linear, pois diminui o desperdício dos resíduos
sólidos como o metal e o plástico, por exemplo, beneficiando a empresa, por atrair
a atenção dos consumidores e ganhando lucro em volta pelo caráter de ser
sustentável e ao mesmo tempo preservando a natureza.
A BRF com metas e objetivos importantes ligados tanto à redução de volume de resíduos gerados quanto à da carga orgânica dos efluentes, possui algumas iniciativas e estratégias para minimizar possíveis danos ambientais, como o tratamento de efluentes, por exemplo.
- Referências Bibliográficas:
Equipe: Júlia Gabriela Ramos da Costa, Ramon Nunes
Guimarães e Vitor Souza Macarini Pimenta
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